sábado, 26 de maio de 2012

Texto alusivo ao encerramento dos Jogos internos do CMM

Ao encerrarmos os 41º jogos internos do CMM, a imagem que nos vem à mente é a apresentada por São Paulo, o apóstolo, em sua segunda carta a Timóteo: “O atleta que toma parte numa corrida não recebe o prêmio se não obedecer às regras da competição”. Este trecho da Bíblia nos apresenta a imagem de um atleta que precisa competir de acordo com as normas (regras) do jogo ao qual disputa. Com estas palavras, Paulo despedia-se de Timóteo e deixava-lhe uma das maiores lições de como devemos proceder diante de Deus e dos homens. Engajar-se em uma competição, lutar em jogos públicos, competir por um prêmio, suportar a dor do combate, sofrer a tristeza da derrota, saltar de alegria com a vitória, abraçar os amigos, chorar com os que choram, rir com os que se alegram. Tudo isto faz parte da vida do atleta, e, podemos afirmar que, muito mais, faz parte do cotidiano do atleta da vida. Deus nos deu um corpo com limitações, finitudes, fraquezas, mas nos deu a possibilidade de transcendermos a todas elas com feitos que são quase sobre-humanos, quando corremos ou saltamos ou lutamos ou suportamos o desconforto, a sede, a fome, superamos a timidez, a vergonha e descobrimos que podemos ir além e fazer mais do que imaginávamos. Vem-nos à mente, neste momento, palavras que deixam de serem conceitos e ganham vida no andamento da competição, são elas: Obediência, Submissão, Sofrimento, Respeito, Honra e Objetivo. Se não houver obediência e submissão às regras, não poderemos continuar no jogo. A disputa esportiva nos ensina a lidar com o sofrimento da derrota, pois nem sempre, na vida, seremos os ganhadores. Ensina-nos a respeitar o outro, como alguém que possui valor por ser, não por ter. Ensina-nos a honrar nossos professores e técnicos, que muitas vezes nos ensinam mais sobre a vida que sobre o jogar. E, por último, mas não menos importante, ensina-nos a colocar objetivos para a vida, pelos quais lutaremos para alcançar, com os quais sonhamos, pelos quais lutamos. Lute, combata, alegre-se quando vencer, chore quando perder, mas não abandone seus sonhos, pois são eles o material para suas realizações. Faça como Paulo: Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Sandro Amorim – 1º Ten

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